Hoje durante uma aula no colégio o professor tava explicando alguma coisa que passou pelas palavras 'diferentes tipos de música devido a situação social daquele lugar'. Fiquei com isso na cabeça durante algum tempo e acabei percebendo algumas coisas.
Acho que falta educação musical na escola. Não aquela de aprender partituras, mas de percepção musical. Tem muita coisa inutil que se ensina hoje. Acredito que isso não seria inútil, pelo contrário, útil pra aguçar sentidos, coisas do tipo. Muita gente hoje em dia escuta várias porcarias que lhe enfiam, seja pela tv ou pela popularidade daquilo [aka moneymaking]. Sim, me refiro principalmente a funk e outros próximos. Podem me achar até suspeito, já que tenho um gosto musical um tanto diferente. Mas não vim defender o que eu gosto.
Antes de tudo, é certo que cada pessoa tem seu gosto, não discordo disso. Começando pelo básico, música clássica. Relaxa, é bonita, faz lembrar de coisas boas, geralmente. Não precisa ser nenhum músicista pra saber disso. Arranjos bonitos, pianos, celos, violinos. No entanto, parece que é inexistente pra muita gente. Tem também a música regional. Representam, principalmente, a cultura do lugar, seja através dos instrumentos nativos ou da letra. Muitos, inclusive eu, desconhecem ela. Perto dessa existem outros estilos próprios. No Brasil, por exemplo, a Bossa Nova, a MPB.
Quando se passa a falar de musicalidade, não se esquecendo da música erudita, temos o Jazz, o Blues e a Opera, um derivado da clássica. Todos, creio eu, muito importantes pra se entender o que é de fato música, de perceber sentimentos e apreciar as diferentes combinações de som.
É de cada um, gostar ou não, mas penso que é importante saber o que é, como é. Experimentar. Tá ai uma palavra legal. E, como diz um ditado que acho muito verdadeiro, 'não julgue o livro pela capa'.
Não vou deixar de falar do Rock, que sofreu várias mitoses e meioses, fragmentou-se, ramificou-se e deu origem à váárias novas formas de se ouvir música. Os primeiros, muito ligado a cena musical anterior, começaram a mudar suas batidas, usar aparelhagem elétrica, o que alterou a forma do som. Com essas inovações, permitiram o início desse gênero, cultivando novos apreciadores.
Depois dessa fase branda, aparece o rock um pouco mais pesado. Não tão ligados à ideais como os punks, que surgiram mais tarde, eram apenas rebeldes da época. Mas deram continuidade a essa árvore genealógica. Depois, surgiram as distorções, que deram peso a música e algum tempo depois, as misturas [talvez a parte mais legal], que geraram as diferentes vertentes, como Opera Rock.
Acredito que tenha falado de tudo que me veio a cabeça sobre isso hoje. Talvez até comente mais sobre isso depois, mas o post tá longo e acho que tá bom :B
Agora, o estudo me chama. Testes não param x.x'
~rafael
Bom post. *Entende nada de música* Concordo com você quanto a isso, que deveríamos aprender mais sobre música em geral. E hey, você não falou do METÓU \,,/
É que achei que ai ia tar puxando demais pra esse lado. Preferi falar sobre música em geral, talvez depois faça um post pra ele :B
E esqueci de falar das pessoas que acham músicas instrumentais estranhas. Acho que, dependendo da música, uma letra randômica pode até atrapalhar a beleza do resto. Quando soma uma letra boa com uma ótima melodia é que o negócio fica bom.